quinta-feira, 21 de junho de 2012


 
Bento XVI pede fim da violência na Síria




O Papa Bento XVI fez nesta quinta-feira, 21, mais um apelo em favor da Síria. A ocasião foi a audiência com os membros da Reunião das Obras de Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO).

“Não se deve poupar nenhum esforço para tirar a Síria da atual situação de violência e de crise, que dura há muito tempo e corre o risco de se tornar um conflito generalizado que teria consequências fortemente negativas para o país e para toda a região”, disse o Pontífice, lançando mais um apelo para que seja garantida a assistência humanitária à população.

“Esta reunião da ROACO, afirmou, é também uma ocasião para reafirmar a minha solidariedade para os nossos irmãos e irmãs que sofrem na Síria, em especial as crianças inocentes e os mais indefesos”, afirmou o Papa, que pediu o fim imediato do derramamento de sangue e da violência.

Recordando a inauguração do Ano da Fé, em outubro próximo, Bento XVI disse que este evento oferecerá fecundas orientações para a Igreja no Oriente, para que seja sempre sinal eloquente da caridade que brota do coração de Cristo.

Sobre os problemas que afligem a região, o Papa citou em especial a falta de liberdade religiosa pessoal e comunitária. “Este direito deve ser garantido na sua profissão pública e não somente em termo culturais, mas também pastorais, educativos, assistenciais e sociais – todos aspectos indispensáveis ao seu exercício efetivo.”

Bento XVI concluiu seu discurso falando do Líbano, seu próximo destino internacional, em setembro próximo.

“Que a Mãe de Deus proteja minha próxima viagem, que – se Deus quiser – realizarei ao Líbano para por o selo sobre a Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos. Desejo desde já antecipar à Igreja e à Nação libanesa o meu abraço de pai e de irmão.”



Fonte: Canção Nova/Rádio Vaticano

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Na oração é preciso também agradecer, salienta Bento XVI



O Papa recebeu nesta quarta-feira os fiéis e peregrinos na sala Paulo VI
 
Nesta quarta-feira, 20, na audiência geral na sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa Bento XVI continuou seu ciclo de catequeses sobre a oração segundo as Cartas de São Paulo.  O Pontífice salientou que a Carta de São Paulo aos Efésios mostra que a oração deve ser sobretudo um agradecimento pelas bênçãos recebidas.

“A nossa oração muitas vezes é um pedido de ajuda às necessidades. E é também normal para o homem, porque precisamos de ajuda, precisamos dos outros, precisamos de Deus. É normal que na oração peçamos alguma coisa, mas não deveria ser exclusivamente assim. Existe ainda motivo de agradecimento e devemos ser um pouco atentos para ver que de Deus recebemos tantas coisas boas”, disse.

Assim, o Santo Padre ressalta que a oração deve ser também um louvor, afinal, se o coração está aberto, é possível ver, mesmo diante de todos os problemas, também a beleza de Sua criação. Portanto, é preciso não só pedir, mas também louvar e agradecer: somente assim a oração está completa.

“Na oração constante, no relacionamento cotidiano com Deus, aprendemos também nós, como São Paulo, a ver cada vez mais claramente os sinais deste projeto e desta ação: na beleza do Criador que tudo criou”, ressaltou o Papa.

Bento XVI lembrou que é importante estar atento justamente agora, no período de férias, à beleza da criação e ver transparecer nesta beleza o rosto de Deus.

Também na oração “devemos nos habituar a estar com Deus. Isso é muito importante, que aprendamos a estar com Deus e, assim, vemos como é lindo estar com Ele, que é a redenção”, salientou ainda o Pontífice.

Desta forma, concluiu o Papa, a oração gera homens e mulheres inspirados não pelo egoísmo, pelo desejo de possuir, pela sede de poder, mas pela gratuidade, pelo desejo de amar, pela sede de servir, inspirados, isto é, por Deus, e somente assim podem levar a luz à escuridão do mundo.

Após a Catequese, o Papa fez um apelo para que cessem os ataques contra cristãos na Nigéria.

Saudação aos brasileiros

No fim da audiência, o Papa saudou os peregrinos em diversos idiomas e especificamente aos brasileiros disse: “A minha saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente para os fiéis brasileiros da Arquidiocese de Campinas, a quem encorajo a intensificar a vida de oração para vos tornardes homens e mulheres movidos pelo desejo de amar, fazendo brilhar a luz de Deus na escuridão do mundo. E que Ele vos abençoe!”



 

Por: Nicole Melhado
Da Redação/Canção Nova/Rádio Vaticano

terça-feira, 19 de junho de 2012

Terrça-feira, 19 de junho de 2012, 18h30

Conselhos para as famílias crescerem no amor, destaca bispo



Ouvir o Papa falar com tanta profundidade confirma no coração a certeza de que o caminho melhor é aquele que Jesus preparou para nós, diz Dom Petrini
Palavras de amor, esperança, fidelidade, conselhos. Fiéis do mundo inteiro puderam se fortalecer em sua fé a partir das mensagens do Papa Bento XVI durante o Encontro Mundial das Famílias, realizado em Milão, na Itália, de 31 de maio a 3 de junho deste ano. Em uma sociedade em que se tornou difícil viver os verdadeiros valores cristãos, o Santo Padre vem trazer esperança e confiança a este núcleo tão importante para o desenvolvimento do ser humano: a família.


O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), participou do encontro em Milão e disse que sentiu as pessoas muito comovidas com seriedade e atenção dispensadas ao evento. Ele contou que sempre é importante fortalecer as mensagens e propostas de vida que Deus tem para as famílias, para cada um na sociedade.

“O amor como dom sincero de si para o bem e felicidade da outra pessoa, é sempre algo que fascina e surpreende. Talvez isso possa atemorizar um pouco pela responsabilidade, mas ao mesmo tempo é uma riqueza notável e extraordinária”.

O bispo não deixou de citar as características do mundo atual, em que, segundo ele, há uma “tendência poderosa” para desvalorizar a visão cristã da família. Por isso mesmo, ele acredita que quem participou do encontro, presencialmente ou não, ficou impressionado com as palavras ditas pelo Pontífice. “Ele (o Papa) fala com uma autoridade extraordinária, é o representante de Jesus Cristo entre nós. Então ouvi-lo falar com tanta profundidade e beleza renova e confirma no coração a certeza de que o caminho melhor é aquele que Jesus preparou para nós”.

Casamento

Um dos momentos marcantes durante o evento, segundo Dom Petrini, foi o diálogo do Papa com algumas famílias. O bispo destacou a resposta dada por Bento XVI a um casal que perguntou sobre o caráter eterno que o amor assume com o casamento.

“O Papa deu uma resposta com muita beleza e sabedoria. Claro, reconhecendo as dificuldades, mas no fundo ele dizia que não é verdade que o amor no casamento começa grande e vai diminuindo até desaparecer. É o contrário. Ele deu o exemplo do vinho nas núpcias de Canaã: o vinho que chegou depois era melhor, tinha uma qualidade superior. Quer dizer, o amor entre marido e mulher pode ter uma qualidade muito superior, por todo o conhecimento, a partilha de vida que já aconteceu”

Mas às vezes essa partilha na vida de um casal acaba sendo prejudicada pelo individualismo e pela preocupação excessiva com a carreira. Quanto a isso, Dom Petrini lembrou o papel importante do amor na relação de um casal.

“Um homem se realiza amando, a mulher se realiza no amor e o amor se caracteriza pelo dom sincero de si para os outros, para o bem de outras pessoas, até mesmo com sacrifícios. Agora o ideal que vai se afirmando cada vez mais no nosso tempo é que, acima de tudo, é o bem estar individual mesmo com sacrifício de outros”, ressaltou.

Conselho do Papa

Já sabendo da dificuldade que os casais encontram para constituir uma família sólida e feliz, tendo em vista as adversidades do mundo atual, Bento XVI deu alguns conselhos para as famílias crescerem no amor. Um deles foi perseverar em Deus e participar da vida eclesial.

O bispo de Camaçari disse que isso foi, com certeza, um convite para as famílias participarem mais das atividades da Igreja. Ele contou que existe uma diferença muito grande quando os casais não se restringem à participação na Missa dominical, mas se reúnem em grupos, nem que seja uma vez por mês, para ler a Palavra de Deus, rezar juntos e partilhar experiências.

“Isso fortalece porque esta partilha de experiência ajuda; a pessoa não se sente tão sozinha para enfrentar os desafios, os problemas. Aquilo que o outro já viveu abre os olhos e o coração para eu também dar um passo mais acertado, para fazer como o outro fez ou para não repetir o erro do outro. Isso é de fundamental importância”.

Ao citar essa participação ativa na Igreja, Dom Petrini lembrou a necessidade das famílias se unirem não só como Igreja, mas também como associações familiares. “Para poder dialogar com os poderes públicos e não em nome da religião, mas em nome da cidadania, que tem todo o direito de reivindicar a liberdade para preservar o Domingo como um dia de repouso e de festa ou horários mais condizentes com a situação de ser pai ou mãe no trabalho”, exemplificou.

Próximo encontro: EUA

No fim do encontro com as famílias em Milão, Bento XVI anunciou que o próximo evento será nos Estados Unidos. Dom Petrini explicou que há uma orientação no Vaticano para que um evento tão significativo como este esteja presente em continentes e ambientes culturais diferentes. “Por exemplo, se faz na Argentina, não vai fazer três anos depois no Chile, porque, no fundo, a mentalidade de países da América Latina é muito semelhante”.

O bispo lembrou ainda que a diversidade de línguas é importante para que pessoas de diferentes partes do mundo possa se sentir acolhida. No caso dos Estados Unidos, por exemplo, os povos mais familiarizados com a língua inglesa se sentem mais diretamente envolvidos e convidados.

“É claro que é uma mentalidade muito diferente. Aquilo que a Igreja está realizando é um grande diálogo entre o mundo e o modo mundano de viver o afeto, o amor, a fraternidade, a maternidade e o modo cristão de ver a família, o afeto, a paternidade, o afeto, o trabalho e a festa. Este diálogo é sempre necessário”, finalizou.


Por: Jéssica Marçal
Da Redação/Canção Nova



Terça-feira, 19 de junho de 2012, 18h25
 
 
CNBB divulga mensagem sobre a Rio+20






A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta terça-feira, 19, uma mensagem sobre a Conferência Rio+20, que está sendo realizada no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho. No texto, a CNBB destaca que espera que, da Rio+20, surja o compromisso de construção de um modelo de desenvolvimento alternativo, baseado em uma ética que se preocupe com a responsabilidade em relação ao meio ambiente.

Segundo a CNBB, todos devem assumir, com coragem e determinação, o compromisso de rever caminhos e decisões que, ao longo da história, só têm excluído e condenado os pobres à miséria e à morte.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, contribui para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. Leia abaixo a íntegra da mensagem:
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Mensagem da CNBB sobre a Conferência Rio +20

“O Senhor Deus tomou o Homem e o colocou no jardim de Éden, para o cultivar e guardar” (Gn 2,15).
A Conferência das Nações Unidas Rio +20, sobre o desenvolvimento sustentável, acolhida pelo Brasil neste mês de junho, carrega consigo a irrenunciável responsabilidade de responder aos anseios e expectativas mundiais em relação à defesa e promoção de toda forma de vida, especialmente a humana, desde sua concepção até seu término natural.

A crise econômica, financeira e social por que passam as grandes potências da economia mundial, com graves consequências para as nações emergentes, emoldura a Rio +20. Considerada, por causa de sua profundidade e alcance, como uma crise de civilização, esta crise “interpela todos, pessoas e povos, a um profundo discernimento dos princípios e dos valores culturais e morais que estão na base da convivência social”. Entre suas múltiplas causas está “um liberalismo econômico sem regras e incontrolado” (Nota do Pontifício Conselho Justiça e Paz sobre o sistema financeiro).

É urgente repensar nossa relação com a natureza, que “nos precede, tendo-nos sido dada por Deus como ambiente de vida” e está à nossa disposição “não como um lixo espalhado ao acaso, mas como um dom do Criador” (Bento XVI – Caritas in Veritate, n. 48). Se, por um lado, como nos recorda o Papa Bento XVI, é “lícito ao homem exercer um governo responsável sobre a natureza para guardá-la, fazê-la frutificar e cultivá-la, inclusive com formas novas e tecnologias avançadas, para que possa acolher e alimentar condignamente a população que a habita”, por outro, é preciso que “a comunidade internacional e os diversos governos saibam contrastar, de maneira eficaz, as modalidades de utilização do ambiente que sejam danosas para o mesmo” (Bento XVI – Caritas in Veritate, n. 50).

Os bispos da América Latina e Caribe, reunidos em Aparecida em 2007, já denunciavam: “com muita frequência se subordina a preservação da natureza ao desenvolvimento econômico, com danos à biodiversidade, com o esgotamento das reservas de água e de outros recursos naturais, com a contaminação do ar e a mudança climática” (V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe – Documento de Aparecida n. 66).

O cuidado com a natureza e com a vida, que nela brota e dela depende, passa pelo reconhecimento de que é dever de todos, especialmente dos dirigentes das nações, garantir a estas e às futuras gerações a casa comum – o Planeta Terra – livre de toda destruição. Essa meta só se alcançará com a subordinação do desenvolvimento econômico à justiça social, no respeito à pessoa, à natureza e aos povos. Para tanto, é necessário que todos, especialmente os dirigentes mundiais, assumam com coragem e determinação, o compromisso de rever caminhos e decisões que, ao longo da história, só têm excluído e condenado os pobres à miséria e à morte. Para a erradicação da fome e da miséria, "não se trata de diminuir o número dos convidados para o banquete da vida, mas de aumentar a comida na mesa”, como já nos alertou o Papa Paulo VI (cf. Homilia de João Paulo II em Puebla, 1979).

A Cúpula dos Povos, organizada pela sociedade civil e realizada concomitantemente à Rio +20, tem a importante tarefa de reafirmar a responsabilidade dos dirigentes das nações pelas graves consequências de uma opção equivocada, ao subjugar o desenvolvimento econômico ao domínio do mercado e do lucro, desconsiderando tanto a natureza quanto a vida e a cultura dos povos.

A Igreja no Brasil, especialmente através da Campanha da Fraternidade, tem chamado constantemente a atenção para a destruição da natureza provocada por um desenvolvimento econômico predatório, alimentado por um sistema produtivo e um estilo de vida consumista, muitas vezes, também predatórios. As consequências são, dentre outras, o desmatamento, a contaminação e escassez da água e as mudanças climáticas. Os que mais sofrem os impactos de tudo isso são os pobres e excluídos.

É imperioso que nos eduquemos para relações novas e éticas com o meio ambiente. Esta é uma meta imprescindível da Rio +20, que não deve desviar-se de sua real e concreta finalidade.

A Rio +20 indica uma resposta a essas questões com a chamada Economia verde. Se esta, em alguma medida, significa a privatização e a mercantilização dos bens naturais, como a água, os solos, o ar, as energias e a biodiversidade, então ela é eticamente inaceitável. Não podemos nos contentar com uma roupagem nova para proteger o insaciável mercado, que só tem olhos para o lucro, configurando-se como “lobo em pele de cordeiro” ao manter inalteradas as causas estruturais da crise ambiental.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB espera que, da Rio +20,  brote o compromisso  de construção de um “modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário, baseado em uma ética que inclua a responsabilidade por uma autêntica ecologia natural e humana, que se fundamenta no evangelho da justiça, da solidariedade e do destino universal dos bens e que supere a lógica utilitarista e individualista, que não submete os poderes econômicos e tecnológicos a critérios éticos” (V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe – Documento de Aparecida n. 474c).

Esse compromisso deve ser assumido por todos. Os cristãos, de modo especial, movidos pela solidariedade, que gera fraternidade e comunhão, são convocados a trabalhar pela preservação do meio ambiente e a colaborar na construção de uma sociedade justa, ecologicamente sustentável.

Que Deus, o Criador de todas as coisas, se digne abençoar seus filhos e filhas nesta nobre missão de “cultivar e guardar” a terra, lugar de vida para todos (cf. Gn 2,15).

Brasília, 19 de junho de 2012

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB




Fonte: CNBB


sexta-feira, 30 de março de 2012

Programação da Semana Santa nas paróquias de Parnaíba




Confira as programações e participe na Igreja mais próxima de você!
PARÓQUIA N. S. DA GRAÇA
Domingo de Ramos, 01/04
8h – Procissão e bênção dos Ramos saindo da Igreja do Rosário rumo à catedral para a Santa Missa
Terça-feira – Celebração daUnidade,03/04
17h30min – Santa Missa do Crisma
Quinta-feira Santa, 05/04
19h – Missa da Ceia do Senhor
(Lava Pés) na Catedral.  Em seguida, vigília na Igreja do Rosário
Sexta-feira  da Paixão, 06/04
16h - Celebração da Paixão do Senhor
Sábado Santo 07/04
21h – Vigília Pascal na Catedral
Domingo da Ressurreição 08/04
19h – Santa Missa na Catedral
PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA
Domingo de Ramos, 1º/4
6h30min – Procissão de Ramos saindo  da Concha e Santa Missa na Igreja Matriz
17h30min – Missa na Igreja Matriz
Quinta-feira Santa, 05/04
19h – Santa Missa da Ceia do Senhor (Lava Pés)
Sexta-feira Santa, 06/04
15h – Celebração da Paixão
Sábado Santo, 23/04
20h – Vigília Pascal
Domingo da Ressurreição, 24/04
7h30min – Santa Missa (crianças)
17h30min – Santa Missa
PARÓQUIA DE S. SEBASTIÃO
Domingo de Ramos, 17/04
8h – Bênção dos Ramos e Santa Missa
17h – Procissão dos Ramos e Santa Missa
Quarta-feira, 20/04
17h30 – Santa Missa
18h30 – Procissão do Fogaréu
Quinta-feira Santa, 21/04
17h30min – Santa Missa da Ceia do Senhor (Lava Pés) e vigília
Sexta-feira da Paixão, 02/04
12h – Agonias do Senhor
14h – Via Sacra
15h  - Celebração da Paixão
17h – Procissão do Senhor Morto
Sábado Santo, 23/04
20h – Vigília Pascal
Domingo da Ressurreição, 24/04
8h – Santa Missa
15h30min – Santa Missa
17h30min – Santa Missa
PARÓQUIA S. C. DE JESUS
Domingo de Ramos, 17/04
8h – Procissão da Capela São Leopoldo para a Igreja Matriz
Quinta-feira Santa, 21/04
17h30 – Celebração da Ceia do Senhor (Lava Pés) na Igreja Matriz e vigília
Sexta-feira Santa, 22/04
15h – Celebração da Paixão do Senhor
Sábado Santo, 23/04
19h – Vigília Pascal na Igreja Matriz
Domingo da Ressurreição, 24/04
9h – Santa Missa na Igreja Matriz
PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE SANTANA GALVÃO
Domingo de Ramos, 17/04
7h30  – Santa. Missa na Igreja Matriz
Quinta-feira Santa, 21/04
19h – Celebração da Ceia do Senhor (Lava Pés na Igreja Matriz)
Sexta-feira Santa, 22/04
15h – Celebração da Paixão do Senhor
Sábado Santo, 23/04
19h – Vigília Pascal
Domingo da Ressurreição, 04/04
7h30 – Santa Missa
PARÓQUIA DE SANTA LUZIA
Domingo de Ramos, 17/04
18h – Procissão de Ramos saindo da
Igreja Santo Antônio para a Igreja de Santa Luzia (Santa Missa)
Quinta-feira Santa, 21/04
19h – Celebração da Ceia do Senhor
Sexta-feira da Paixão, 22/04
15h –Celebração da Paixão do Senhor
17h – Via - sacra pelas ruas
Sábado Santo, 23/04
20h30 – Celebração da Vigília Pascal
Domingo da Ressurreição, 24/04
19h – Santa Missa
PARÓQUIA SANTA ANA
Domingo de Ramos, 17/04
18h  – Benção dos Ramos, saindo da Com. Sta. Edwirges em procissão até a Matriz de Santa Ana  (Missa)
Quinta-feira Santa, 21/04
19h – Celebração da Ceia do Senhor
Sexta-feira Santa, 22/04
15h – Celebração da Paixão do Senhor
e Celebração da Divina Misericórdia
Sábado Santo, 23/04
20h – Vigília Pascal
Domingo da Ressurreição, 04/04
9h  – Santa Missa
19h – Santa Missa

Missa da Unidade reunirá Clero Diocesano


Missa da Unidade - Na terça feira, dia 03 de abril, todos os padres que fazem parte do presbitério da Diocese de Parnaíba estarão reunidos no Centro Pastoral para um dia de Espiritualidade que o Revmo. Pe. Wellistony, reitor do Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus de Teresina, vai pregar.
As 17h30min na Igreja catedral o sr. Bispo Diocesano, Dom Alfredo, junto com todos os padres que tem um ofício nesta Diocese vão celebrar a santa missa.
Nesta missa o Bispo Diocesano, como sucessor dos apóstolos, vai invocar e bênção de Deus sobre o óleo dos catecúmenos e o óleo dos enfermos. Por fim vai consagrar o óleo do crisma.
O óleo dos catecúmenos está se usando na celebração do sacramento do batismo e o óleo dos enfermos para a administração do sacramento dos enfermos. O óleo do crisma está sendo usado na administração do batismo e do sacramento da crisma e da ordenação sacerdotal.
Esta missa está sendo celebrada na quinta-feira santa para expressar a comunhão que deve existir ao redor do bispo diocesano com os sacerdotes que formam o presbitério de uma Igreja particular que é sempre presidida pelo bispo diocesano. Porém permite-se celebrar esta missa por razões pastorais num outro dia da semana santa, já que os padres estão na quinta feira santa celebrando a ceia do Senhor na própria paróquia.

Por: Dom Alfredo Shaffler

Homenagem a Maria leva milhares de cristãos e muçulmanos a Itaipu


 





       





A hidrelétrica de Itaipu transformou-se neste sábado (24) no maior centro de integração étnico-cultural e religioso da América Latina. O encontro “Maria, exemplo para todos nós”, promovido pela Pastoral da Criança Internacional e comunidade islâmica e árabe de Foz do Iguaçu, reuniu cerca de 3 mil pessoas, do Brasil, Paraguai e Argentina, no Mirante do Vertedouro da usina.
Autoridades políticas e religiosas dividiram o mesmo palco e destacaram a vida de Maria – mãe do filho de Deus, para os cristãos, e mãe do profeta Jesus, para os muçulmanos – como exemplo de integração dos povos. Sete tendas temáticas e um espaço para meditação foram montados para atender o público.
Estiveram presentes o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek; o vice-governador do Paraná, Flávio Arns; o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi; o secretário geral do Comitê do Diálogo Cristão Muçulmano, Mohammad Sammak; o cardeal e arcebispo emérito de Salvador, dom Geraldo Majella Agnelo; o vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom José Belisário da Silva; o guia religioso da Sociedade Beneficente Islâmica de Foz do Iguaçu, xeque Muhamad Jaafar Khalil; a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé; e o coordenador da Pastoral da Criança Internacional, Nelson Arns Neumann.
Representantes da Rede Global de Religiões pela Paz (GNRC), vindos de países como Nepal, Índia, França, Turquia, França e de outras quatro nações, também participaram do evento. Só a CNBB, o mais importante organismo católico do Brasil, levou Itaipu a 14 autoridades da Igreja. A comunidade muçulmana da região das três fronteiras foi representada por sete autoridades.
No Alcorão, livro sagrado do Islã, Maria é mencionada 34 vezes como exemplo de mulher, à frente das citações de Jesus, que aparece no texto em 25 ocasiões. O “hijab”, véu usado pelas muçulmanas, foi adotado pela religião por influência do traje de Maria.
Presentes
Para selar o espírito de união entre os povos, Mohammad Sammak entregou duas imagens de Maria para o arcebispo emérito de Salvador, dom Geraldo Majella Agnelo, e para o vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva. “Agradeço, muito comovido, a Deus, nosso Pai, que nos deu essa demonstração do seu amor unindo muçulmanos e cristãos”, disse dom Geraldo.
“Esta homenagem é uma ocasião para as famílias conhecerem melhor o exemplo de Maria e, também, é um momento de união das duas maiores religiões do mundo”, acrescentou o cardeal, que, junto com Zilda Arns, foi um dos fundadores da Pastoral da Criança. Zilda Arns morreu durante o terremoto do Haiti, em janeiro de 2010, quando visitava comunidades carentes atendidas pela Pastoral.
“Esse é um encontro valioso e que deve ser registrado na história do Brasil. Os povos devem buscar pontos e valores em comum para construir um Brasil e também um mundo mais unido”, afirmou o xeque Mohamed Khalil, guia religioso da Sociedade Islâmica Beneficente de Foz do Iguaçu.
Jorge Samek lembrou que a própria Itaipu, empreendimento que une Brasil e Paraguai, representa uma marca de integração da América do Sul. “Para construir Itaipu foi preciso muito diálogo e muita compreensão. Não é muito diferente deste evento de hoje. Nós podemos aqui representar as diversas crenças em um processo efetivo de integração com cristãos e muçulmanos, unidos para homenagear Maria”, avaliou.
O diretor-geral de Itaipu observou que a usina, para gerar energia, depende essencialmente de um bem da natureza. “A água é o símbolo maior da vivência e da convivência humana. É impossível ter vida sem água, esse dom de Deus. Em Foz do Iguaçu, nós temos água do Rio Paraná para fazer energia, e do Rio Iguaçu para fazer essa beleza que encanta o mundo, que são as Cataratas”, relacionou.
“A mil metros de profundidade também passa aqui o maior aquífero da América do Sul, que é o Aquífero Guarani. Portanto, estamos exatamente em um local abençoado e que tem a água como protagonista”, completou Samek.
Para o vice-governador Flávio Arns – sobrinho de Zilda Arns –, o encontro em Foz do Iguaçu representa uma etapa importante no caminho pela construção da cultura da paz. “A paz, eu sempre digo, é consequência da justiça. E a justiça se constrói pela realização dos direitos humanos básicos – educação, saúde, assistência, apoio. Então esse é um grande encontro cristão-muçulmano para a construção da paz. Essa é a grande mensagem que tem que ser levada para o Paraná, o Brasil e o mundo”.
O bispo de Foz do Iguaçu, dom Dirceu Vegini, acrescentou que “esse é um momento importantíssimo para a sociedade porque desejamos, por meio deste encontro, fortalecer ainda mais o caminho da integração”. “Todos nós, independentemente da religião, somos defensores da vida e da paz”, reforçou.
O prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi, disse que a cidade é parte de um movimento mundial histórico de integração entre os povos de mais de 70 etnias que vivem no município. “Foz se sente parte importante do mundo. Aqui, convivemos com respeito às diferenças. O município trata a todos com igualdade, independentemente de religião ou de etnia, como manda a Constituição”.
Integração religiosa e social
Cristãos, muçulmanos, hindus e seguidores de outras religiões, inclusive a hare krishna, transformaram o Mirante do Vertedouro num caldeirão de integração religiosa, étnica e social.
Os paramentos usados pelas autoridades religiosas e as vestes típicas de muitos fiéis despertaram curiosidade. Ao longo da manhã, católicas e muçulmanas posaram lado a lado para um número incontável de fotografias.
“Eu acho o máximo o interesse de outras pessoas pela nossa religião. Sou brasileira e sigo o Islã, mas as diferenças terminam aí. Maria é santa para todos nós”, disse Sônia Neves da Silva Zahoui, após uma sessão de fotos com mulheres da Pastoral da Criança.
“Temos um só Deus e cremos em Jesus", disse Mirian Martinez Rataraf, argentina muçulmana que vive em Ciudad del Este, no Paraguai. “Esta experiência ajuda a compreendermos uns aos outros”, completou Mirian. “Fico feliz por saber que a Santa Maria é amada como exemplo de mulher em outras crenças, além da cristã”, disse a católica Neuza Carboni, de Foz do Iguaçu.
Além do aspecto religioso, o evento teve um forte cunho social. Por meio de tendas como “Maria, exemplo de Comunicação” os coordenadores da Pastoral da Criança de todo o País compartilharam com o público as iniciativas da instituição para proteção à infância.
A freira Maria Doralice de Oliveira, que vive no distrito de Caaguazú, no Paraguai, levará ao país vizinho duas ações que conheceu na Pastoral da Criança. A primeira é para estimular os pais a deixarem os bebês sempre de barriga para cima – iniciativa capaz de reduzir em 70% o percentual de mortes súbitas em recém-nascidos. A outra iniciativa é a campanha que pede a aplicação imediata de antibiótico nas crianças no momento da prescrição médica. De acordo com a Pastoral, a medida também reduz a mortalidade infantil por infecções.
Fonte: Blog CNBB